La inmortalidad de Xavier Mellery
Eu sou o flanar silente, Deixo - te ébrio em desventura. Sou o seu brado algente, Amortalhado na lágrima da agrura.
No silamento do seu pensar, Eu segredo o debalde porvir flavo. No cingir do seu tetro cismar, Deixo no seu ermo ínfimo, alento!
Desvelo no feral luto, O epílogo do seu sofrimento. Levo lufadas ao Dédalo do seu lamento, Deito - me sob granito...
Anelo nesse catre álgido de dolência, Oscular o seu flébil íntimo. No esmaecer onírico da deletéria matéria, Eu abarco o último eflúvio do seu tempo.
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