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Blog Soturno

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ENTREVISTA: Danilo Lopes

Atualizado: 8 de mar. de 2020


Entrevistamos um dos autores da Antologia Soturnos – Volume 3, que fez sua estreia em nosso projeto este ano.

Danilo Lopes é poeta e músico, nascido em São Luís, Maranhão, é amante dos Livros, cinéfilo inveterado, e notívago amante da natureza e da boa música. Em especial, o Rock n Roll.

 





Os autores da Antologia Soturnos publicam uma poesia maldita com temas do cotidiano.

O que mais você vê e sente ao seu redor que considera soturno?

DANILO: A escassez de amor da humanidade.

E por falar em amor, em épocas passadas tal sentimento era motivo de inspiração para os poetas. Hoje, a falta de amor do mundo moderno tem sido um tema constante na poesia dos soturnos.

O que mais o preocupa nesse sentido?

DANILO: O ódio, a desvalorização da vida e a industrialização do sentimento humano. É demais para o meu coração!

Conte-nos sobre sua biografia literária. Antes de participar no terceiro volume da Antologia Soturnos, você já publicou algum livro, já participou em outra antologia? Escreve em algum blog, site ou periódico? E há quanto tempo você escreve? Como foi sua entrada no mundo da literatura?

DANILO: Eu nasci num antro de artistas, cancioneiros regionais e poetas de rua. Meu pai é um Poeta Marginal e sigo a mesma linha (apesar de não me rotular). Leio muito desde que aprendi, e escrever se tornou habitual. Mas despertei para a poesia somente aos 15 anos, levando a sério somente agora, depois de estar mais maduro.

Estou com um livro na ponta da agulha, intitulado O Despertar da Poesia, prestes a sair.

Em 2016 fiz parte da primeira antologia poética do Consulado da Poesia, com três poemas.

Desse “antro” de artistas de onde você ganhou origem, já deve estar acostumado com crenças de todos os tipos. Então, fale-nos o que você vê em comum e um grupo de poetas soturnos cujos membros, assumidamente, se diferenciam entre ateus, católicos, e até ocultistas?

DANILO: A poesia ultrapassa qualquer crença. Apesar de cada um ter suas peculiaridades, a navalha poética corta qualquer divergência, igualando a todos que se deixam tocar.

E o que existe em comum em todos esses poetas soturnos que o fez identificar-se imediatamente?

DANILO: O existencialismo fúnebre me apetece. Eu tenho um lado sombrio.

Acredita-se que todos possuem um lado sombrio. E você fez sua estreia nos Soturnos através do volume 3 de sua antologia anual, lançado agora em 2018.

São vários autores participando, numa só voz, cada qual com seu grito.

Qual é o seu grito, Danilo Lopes?

DANILO: A morte vem para todos, então por que não apreciá-la em vida?

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