top of page
Capa Page Face_edited_edited.jpg

Blog Soturno

Encontre aqui todas as informações sobre tudo que vem ocorrendo em relação à editora Círculo Soturnos, além de entrevistas, textos dos autores, artigos e matérias sobre nossos lançamentos e eventos.

Foto do escritorGENONADIO

PAGUE PARA ENTRAR, REZE PARA SAIR (1981)

Atualizado: 3 de jun. de 2020



Em 1981 Tobe Hooper dirigiu uma pequena produção que foi fracasso de bilheteria, não marcou época, os atores eram desconhecidos, os personagens superficiais, os recursos técnicos limitadíssimos e os efeitos especiais inexistentes. Mas o filme tinha uma premissa interessante, uma história envolvente, apesar de simples, e é a cara dos anos 80. O nome desse filme é PAGUE PARA ENTRAR, REZE PARA SAIR, e nele vemos a jovem Amy Harper ( Eizabeth Berridge) e seu namorado (Cooper Huckabee), juntamente com um casal de amigos (Largo Wooddruff e Miles chapin), visitar um parque de diversões que acabou de chegar em sua pequena cidade. Os quatro jovens resolvem passar a noite no trem-fantasma do parque onde acabam testemunhando um assassinato envolvendo um dos proprietários e seu filho, uma aberração monstruosa que então passa a caçá-los.


Para quem não conhece Tobe Hooper, ele foi o diretor de dois grandes sucessos do gênero terror: O MASSACRE DA SERRA ELÉTRICA, de 1974, e POLTHERGEIST- O FENÔMENO, de 1982. PAGUE PARA ENTRAR, REZE PARA SAIR não é tão bom, nem tão marcante quanto as duas produções supra citadas, mas também não chega a ser ruim, já que funciona perfeitamente como filme de horror, apesar das limitações técnicas. A ideia de usar um lugar de brincadeiras e diversões como um cenário para momentos de pavor foi muito acertada. Aqui, Hooper poupa o espectador do excesso de sangue, ao contrário do que fez em seus longas de sucesso, onde a sanguinolência rola sem nenhum limite. O ritmo é acelerado, as coisas vão acontecendo rapidamente, sem enrolação. O elenco, desconhecido e amador, faz o seu feijão com arroz, e não chega a comprometer o filme. Tobe Hooper consegue criar um clima envolvente de medo e tensão dentro do parque. Ele conduz a trama de forma a criar um ambiente claustrofóbico para as personagens. Salas apertadas e corredores escuros são explorados pelo diretor para dar a sensação de que não há mais para onde fugir.


PAGUE PARA ENTRAR, REZE PARA SAIR não é o tipo de filme que faça a cabeça da galera de hoje, acostumados que estão a efeitos especiais sofisticados e muito CGI. É um filme tecnicamente medíocre? É. Com uma história previsível? É. Mas tem uma premissa interessante, os elementos disponíveis são criativamente bem usados para causar medo. Eu recomendo. É bem mais assistível do que muitas bombas que são jogadas nas telas atualmente.



26 visualizações0 comentário

Posts recentes

Ver tudo

Komentar


bottom of page