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Blog Soturno

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Na noite sem fim

Atualizado: 8 de mar. de 2020



Por: Júlia Trevas (Poema do livro ELEGIA)

Narração: Renan Caíque


 

Descarregar-me como um peso em uma leitura.

Minha alma lateja e produz essa sensação estranha...

Como um lampejo, um lampejo de solidão

perturbando a solitude.

O som do silêncio... Como um impactante, porém leve zumbido;

Quebrado é! O arrastar da caneta sob o papel o quebra;


E este frio noturno que me abrasa é um egoísta conforto!

Observo os terrores do livro de bolso,

penso nos desabrigados afora...

A perturbada Solitude desequilibra-se e me apavora!


Versos aquebrantados agora são guiados por sons ao fundo...

Quebrados versos, aqui quebras-me noite fria!

Moça eterna de estrelas pontilhada,

Por nuvens vermelhas e acinzentadas emoldurada num elmo.


Será que Keats também transpirou este sentimento

Ao contemplar urnas desenhadas?;

Ao elogiar o nobre pássaro da noite?

Este pesaroso sonho é incerto...

Já desconheço o sono, já não posso distinguir.


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