Menino de alma sombria,
Fugiremos antes do raiar do dia,
Ouviremos corvos cantar,
E na madrugada mais fria
Construiremos nosso lar.
Somos poetas sombrios,
Renasceremos nas sombras
E toda a dor que vivemos
Transformar-se-á numa poesia tão bela,
Pois entregamos nossa vida à liberdade
E escapamos de todas as celas
Em que tentaram nos prender,
Desconectamo-nos desse mundo,
Para no submundo renascer.
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