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Blog Soturno

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Rumanesk

Cemitérios de sangue

Atualizado: 29 de abr. de 2020

Poema de Rumanesk

O céu em mar Ousa me atormentar.

Santos dormem ao som Das badaladas do meu sangue.

Não tenho amores sanguíneos Mas uma morta em formol No túmulo da minha cama.


O céu em mar Ousa me persuadir.

Mártires das Trevas Me identificam Vampiro Sem luas...

...Mas ouso sim! Invocar o céu em mar.

Nessa noite augusta minha fé É acalanto dos cemitérios Que me exorcizam.

Mãe Santíssima desce naquelas Trevas Sangrando os sinos do meu sangue E minha morta em formol Tem uma rosa nos seus pés moribundos.

Ela, eu... No ostracismo, santuário Daquele céu em mar.

Agora me despeço Com os cabelos gotejando Taças de sangue.

Enquanto meu crânio Em alucinação e delírio Murmura:

"Dorme com ela e golpeia tua dor Num mar de trevas Num céu de glórias caóticas".

Minha epopeia e historia, Sôfregas no meu castelo Dos assombros à Morte.

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