Por instantes me via abatido pelos meus erros.
Seguia amores inconformados e incompleto me tornava.
Meus olhos se fechavam, minha voz cessava toda a força que rodeava,
E transparecer meus ideais no momento, por mais doloroso que fora,
Só me sufocava...
Por instantes me via de mãos atadas pelas minhas escolhas.
Seguia paixões descontroladas e um insano eu criava.
Minha alma se manteve assim: perturbada e desorientada.
Contudo, havia uma história para contar,
E ainda estava em branco tantos papéis que poderiam me salvar...
O sufocante momento de uma escrita em que dediquei,
Tornei-me palavras em negrito num livro de capa dura.
Foram-se meus desesperos e minhas calamidades,
Foram-se tantas coisas que se assemelham com imensidades,
E que nada poderia ser feito além disso e daquilo,
Senão a de me entregar ao tranquilo.
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