E por instantes admiro a dor.
O embaraçado tempo.
As idas e vindas de algo capaz tanto de congelar,
como queimar.
Algo que me faz não estar nem um pouco se importando...
Quando olhei para o fundo e senti meus pés naquele vazio,
Que nem o ar que eu respirava se fazia presente,
Percebi que eu estava somente apreciando tudo aquilo que um dia me deixou por descuido e que agora,
Com lástimas de silêncio,
Sobrevivo para não deixar que o vazio me aprecie
da mesma forma que eu o aprecio.
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