Poema de karin poetiza
o desespero costuma encontrar
pedaço de mim, acordada
na terceira hora noturna
paralisia, insone vigília
angústia incrustada nos ossos
indicadores, médios, anelares
escarificando restos de carnes
unhas ensanguentadas, arrependidas
coçam, arranham, arrancam
são elas que choram
a solidão que não consigo prantear
o pânico que não posso apaziguar
o todo de mim que, fraquejo,
e não consigo matar...
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